domingo, 5 de setembro de 2010

Mais do mesmo.

Um pouco de tudo que já foi dito pelos quatro cantos...

Desejo não se cria, mas pode ser transferido, com prazer.
Desejo é seu não do outro, você o realiza da forma prática, seja colocando toda essa força em um texto, um desenho, uma dança, se acariciando ou em alguém; não necessariamente aquele que lhe causou desejo. Não é da terra, nem do homem, nem de Deus.

Desejo é sempre transformado, transportado, sempre que preciso aliviado.

Quando preso deixa de ser, vira larva, bicho ruim que come a carne, quando assim não é desejo, é masoquismo com o corpo com a mente, mentira.

Condicionamento louco este de desejar o que não é nosso, o desejo do outro.

Se isto é impossível o que se pode ter? O indefinível que é o amor, o definível que é o prazer.

L´Enfant Terrible 

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