segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Nada


Essa idiossincrasia não é nada que conheço, nada que você conhece. Queria ter visto isso em um filme, lido em um livro.



Gostaria de ter uma palavra para caracterizar, um sentimento para rotular, uma imagem que definisse, alguém que traduzisse.

Existe e não tenho como provar se é real, sentimento ou se é material.
Pode ser tudo, mas nomeio de nada.

A verdade é que sempre existiu, mas de tão complexo e completo sempre foi o nada. 

Esse nada sempre esteve aqui e lá, comigo e com você.
Não é bom nem ruim, não tem haver com virtude.
Tem haver com a gente, é nosso, mas é muito meu. 

Eu sinto nada. Eu sinto o nada. Eu sou o nada. Eu sou nada.

TUDO.



2 comentários:

  1. eu sempre achei o nada muito interessante...é como você disse, ele é tudo! acho que o nada na verdade é tudo junto só que sem forma, é quando o turbilhão de pensamentos não precisa te levar a uma conclusão! nem tudo precisa ter um sentido e uma explicacão...gosto do nada...ele preenche o vazio sem ser pesado...

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  2. "acho que o nada na verdade é tudo junto só que sem forma"
    Depois deste comentário, tenho mais algo a dizer?
    Acho que nada?
    Ou tudo?
    Enfim, não quero que minhas palavras nem digam nada a ti, mas ao mesmo tempo não quero que elas sejam o tudo e encerre por aqui...
    Fica solto a cada um interpretar de sua forma, com seus critérios e no seu momento propício.
    E que NADA impeça o pensar...

    Grande abraço
    Edu

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