sábado, 6 de agosto de 2011

Miscelânea

Um apanhado de trechos lidos hoje cedo.

" O direito à história faz parte da agenda democrática. Os povos e as pessoas se constroem narrando suas vidas. É através do reconto interminável  que lhe aconteceu no tempo que povos e pessoas ganham existência" Joel Rufino dos Santos

" O que adianta uma boca grande e um coração pequeno? Nunca diga que faz se não o faz."
"Tenha amigos, se não tem, seja. Eles virão"
 Sérgio Vaz

"Um bom falante é aquele que se adapta aos seus ouvintes" José Luiz Fiorin

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Pessoa. 

Ler Alberto Caeiro ou Fernando Pessoa; nesta minha fase que intitulo de limbo medíocre; sobre o não pensar foi um encontro. Alguns trechos.

"O mundo não se fez para pensarmos nele (pensar é estar doente dos olhos) mas para olharmos para ele e estarmos de acordo."

"Eu não tenho filosofia, tenho sentidos."

"Mas eu nem sempre quero ser feliz. É preciso ser de vez em quando infeliz para se poder ser natural."

" O essencial é saber ver, saber ver sem estar a pensar, saber ver quando se vê e nem pensar quando se vê, nem ver quando se pensa"

"Acho tão natural que não se pense. Que me ponho a rir às vezes, sozinho. Não sei bem de quê, mas é de qualquer cousa. Que tem que ver com haver gente que pensa..."

" Procuro despir-me do que aprendi, procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram, é raspar a tinta com que me pintaram os sentidos, desencaixotar as minhas emoções verdadeiras, desembrulhar-me e ser eu, não Alberto Caeiro, mas um animal humano que a natureza produziu."

Alberto Caeiro uma das Pessoas de Fernando.