quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O otimista vê perspectivas e não defeitos.

Em uma parceria entre Devaneio e Big Bag of Dreams
 
 Otimismo Devaneio

Egos inflados se tornam poesia.

Angustia é cor na tela de Van Gogh.

Culpa cúmplice do bom senso.

Raiva impulsiona a sair do lugar comum.

Desleixo vira desapego.

Tristeza é complementar a alegria. Simbiose.

Sofrimento é aprendizado.

Solidão é pensar diferente.





Otimismo Big Bag of Dreams 

O que bagunça, arruma.

Problemas são mapas do tesouro, basta querer brincar.

Despero é o intervalo de tempo entre você achar que perdeu o chão e você ver que já tem asas.

Preocupação é estar no mesmo degrau do problema, subindo mais alguns tudo se resolve.

Insegurança é só uma amnésia temporária.

O silêncio não é apertado, você cabe inteiro dentro dele, sem deixar de fora nenhuma parte.

A alegria e a tristeza estão no mesmo caleidoscópio.

Não existe mau humor, você que está ouvindo a música errada.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Esmero

Dona Esmera


Tô qui num quero,  tô qui num caibo sei que é esmero mas este num largo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Narrações

Gostaria de associar junto dos posts gravações do Gengibre, porém, nem por lá nem por cá facilitam minha vida para ter essa associação.

Para os curiosos, é só acessar o link:  http://www.gengibre.com.br/polZZA

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sorte no amor.


No início acreditava que tinha muita sorte, havia encontrado em alguém todas suas expectativas. Quando comentavam “Como vocês são perfeitos!” dizia que havia caído no acaso e encontrado o que esperava em alguém. Sorte, apenas isto.

Não posso dizer que não foi sorte, pois foi, mas dizer que suas idealizações haviam se tornado reais é um pensamento falho. Na verdade não se apaixonou pelas expectativas, mas pelo outro, sim, a pessoa ideal; aí entrou sua sorte.

A paixão a mil confunde, funde o que é real e fantasia, sem percepção vivia um sonho. Sonhos são diferentes do real, nestes colocamos os desejos, implícitos pela sociedade e também os pessoais; príncipe do cavalo branco que vai me salvar, pessoais: desejo de um homem forte ou de um homem sensível.

Dez anos juntos não há mais confusão de expectativas, um dia existiram, mesmo em um amor real existem, mas já se foram, não é a paixão que vai embora, são as expectativas. O que sobra? O outro inteiro, sem você, sozinho, isto com certeza é sua melhor parte: o indivíduo.

Dez anos, ainda sente os detalhes que de longe lhe tocavam a pele, ainda tocam. O que mudou foi à pessoa, de um devaneio virou ser humano, coisa mais linda gostar de gente e não de sonhos.

Ilustração: Paola Perazza

domingo, 5 de setembro de 2010

Mais do mesmo.

Um pouco de tudo que já foi dito pelos quatro cantos...

Desejo não se cria, mas pode ser transferido, com prazer.
Desejo é seu não do outro, você o realiza da forma prática, seja colocando toda essa força em um texto, um desenho, uma dança, se acariciando ou em alguém; não necessariamente aquele que lhe causou desejo. Não é da terra, nem do homem, nem de Deus.

Desejo é sempre transformado, transportado, sempre que preciso aliviado.

Quando preso deixa de ser, vira larva, bicho ruim que come a carne, quando assim não é desejo, é masoquismo com o corpo com a mente, mentira.

Condicionamento louco este de desejar o que não é nosso, o desejo do outro.

Se isto é impossível o que se pode ter? O indefinível que é o amor, o definível que é o prazer.

L´Enfant Terrible